segunda-feira, 4 de junho de 2018

VIVÊNCIA E PRÁTICA NA AÇÃO PEDAGÓGICA


Iniciei meu trabalho na Escola Abraão Baquit como professora de História em outubro de 2010. Em 2012, assumi a coordenação da escola e desde então de lá pra cá tenho aprendido a cada dia exercer essa função e entender que o trabalho de coordenação de extrema importância na escola, pois supomos ser ele aquele que promove a integração dos indivíduos que fazem parte do processo ensino-aprendizagem, estabelecendo, de forma saudável, as relações interpessoais entre os envolvidos.  O coordenador é um profissional que atua na mediação entre a direção e os     educadores, mas também se relaciona com os alunos e seus familiares. Tem um papel estratégico na mediação dos conflitos exercendo funções de articulação, formação e transformação. Ao estabelecer essa função mediadora por excelência, ele abre espaço para o questionamento dos professores sobre suas práticas e fomenta a reflexão contínua e oportuniza para que esses construam uma postura crítica diante do trabalho docente.
Um dos principais problemas que acometem aqueles que exercem essa função é justamente o desvio desta, realizando tarefas que não agregam no processo de ensino-aprendizagem. Isso geralmente ocorre pela falta de profissionais da escola para executarem as tarefas necessárias na escola; outro desafio se dá na formação de profissionais que estejam preparados para resolver situações emergenciais que ocorram em sala de aula, desenvolvendo nos mesmos competências para a gestão de conflitos; chamando-lhes a atenção para ações preventivas e não reativas.
Contudo, isso só é conquistado se tivermos tranquilidade, paciência, dedicação e tempo. Educação não se faz do dia para a noite, muito embora, queiramos resultados imediatos e muitas vezes nos entristeçamos por não vê-los expostos nos indicadores de aprendizagem, somos cientes de que desenvolvemos um trabalho que vai além de dados educacionais, já que também educamos para vida!


Naiara Fernandes (Coordenadora Pedagógica)